UM MERGULHO NAS ESCRITAS DO RIO BRANCO: HISTÓRIA E MEMÓRIA ESCOLARES NO FACEBOOK
DOI:
https://doi.org/10.25110/educere.v18i2.2018.6972Resumo
Numa tentativa de trazer para o debate as postagens dos estudantes que também transitam nos territórios fluidos da web, este estudo, ideias iniciais do meu estágio Pós-doutoral, traz para a discussão os “posts” que circulam nas redes sociais virtuais, mais especificamente na página do Facebook da Escola de Ensino Fundamental e Médio Rio Branco, da rede estadual rondoniense, localizada em Porto Velho, procurando acenar que esses registros compartilhados, possíveis fontes para a historiografia da Educação, mantêm acesas as chamas de participação ativa e democrática dos usuários junto à vida escolar. Nesse ímã de interação, os usuários desempenham papéis indicadores de parâmetros culturais que condicionam as ações cotidianas, as relações, as hierarquias, representações e lugares. Nesse contexto, cabe à tela, a capacidade de conceder um brilho extraordinário à vida comum recriada no rutilante espaço midiático, no qual produtores e receptores manejam a linguagem, postam imagens, fotografias, com vistas à produção de sentido nos movimentos pela Educação. Nessa acepção, os cliques desses usuários tornam visíveis as suas histórias escolares, demandando novas interpretações. Valho-me dos estudiosos Certeau (1982), Chartier (2002), Lèvy (1999) e Sibilia (2008) para me ajudar a pensar que as postagens representam valores culturais, criatividades cotidianas, ações e práticas sociais para a produção e significação das histórias escolares.
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