A ESCOLA COMO ESPAÇO DE DISPUTAS POLÍTICAS E SEXUAIS: ANÁLISE DOS ARGUMENTOS DISCURSIVOS SOBRE O CURRÍCULO EM AUDITÓRIOS PARTICULARES
DOI:
https://doi.org/10.25110/educere.v18i1.2018.6798Resumo
Desde o início do século XXI, estamos vivendo e experienciando uma “hipervisibilidade” de discursos sobre o sexo e as sexualidades nas mais distintas esferas da sociedade, principalmente, nos espaços políticos, de maneira que estes vêm emergindo de modo mais expressivo e preocupante. Frente esse novo cenário, devastadoras ondas de argumentos discursivos vêm sendo proferidos, embalados pelo puritanismo ideológico preponderante nos discursos intolerantes que se fundamentam nas interpretações teórico-teológicas difundidas pelo essencialismo e naturalismo religioso. Nesse processo de resistência, os Movimentos Sociais LGBT são base para a (re)formação de uma arena política de resistência e (hiper)visibilidades dos atores/atrizes sociais que integram esses diversos movimentos. O presente estudo, que possui uma metodologia qualitativa, com base numa revisão bibliográfica, tem por objetivo, realizar uma reflexão sobre o espaço escolar brasileiro, entendendo-o como um lócus de disputas políticas e sexuais. Assim, parte das teorias críticas do currículo, perpassa pela teoria da argumentação da nova retórica de Perelman e Tyteca (2014) e da perspectiva interacionista do dialogismo de Bakhtin (1997), até desaguar na análise de tratados internacionais sobre os direitos sexuais.Downloads
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