JOGO E EDUCAÇÃO INFANTIL: CONCEPÇÕES, ABORDAGENS E PRÁTICAS PEDAGOGICAS
DOI:
https://doi.org/10.25110/educere.v24i2.2024-11479Palavras-chave:
Educação, Infância, Ensino, MagistérioResumo
O jogo é um terreno fértil para a criatividade, sendo um promotor de inteligência criativa, caracterizado principalmente pela liberdade que ocupa. Nele, a criança tem a liberdade de criar e imaginar, podendo produzir diferentes conhecimentos e culturas. Posto isto, o objetivo desta pesquisa é investigar quais as concepções e como o jogo tem sido tratado no âmbito das práticas pedagógicas na educação infantil em uma associação educacional do Sul de Minas Gerais. A metodologia adotada no estudo em tela é de natureza qualitativa, cujo instrumento de coleta foi o emprego de entrevistas semiestruturadas com três professoras de tal etapa de ensino. A análise de dados foi orientada pelas categorias definidas no roteiro de entrevista, abrangendo a compreensão dos professores sobre o jogo, seus objetivos educacionais, os tipos de jogos utilizados, além dos momentos e espaços na instituição onde ocorrem as atividades lúdicas. Como resultado, as respostas das professoras indicaram um conhecimento superficial e tradicional sobre o fenômeno jogo, sendo predominantemente utilizado de forma utilitária para facilitar a aprendizagem de conteúdos. Além disso, as narrativas produzidas evidenciaram que as professoras não reconhecem plenamente o potencial do jogo como estimulador de criatividade e formador de culturas, muitas vezes associando-o apenas aos "jogos pedagógicos". É crucial ressaltar que o propósito do estudo não foi criticar as concepções e práticas das professoras em relação ao jogo, mas sim promover reflexões que evidenciem a complexidade desse fenômeno.
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