O CONTATO, A TROCA E A EXPERIÊNCIA NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO: CARTOGRAFIA E ESCRITA AGONÍSTICA COMO MÉTODOS POSSÍVEIS
DOI:
https://doi.org/10.25110/educere.v23i3.2023-005Palavras-chave:
Metodologia da Pesquisa, Cartografia, Método Cartográfico, Agonística, SubjetividadeResumo
As metodologias utilizadas nas pesquisas em educação seguem diferentes concepções que, de modo geral, têm abarcado métodos que preveem, entre outros aspectos, procedimentos racional-estruturalistas, a comunicação e divulgação científica de resultados desde o mero julgamento dos conhecimentos produzidos, a adoção de uma postura acrítica, a seletividade de dados e o reforço na noção de controle pelo pesquisador, bem como o alargamento de teorias eurocentradas na interpretação dos dados. Nesse sentido o presente ensaio teórico parte de um desdobramento de uma pesquisa mais ampla em andamento e que versa sobre a utilização da cartografia enquanto caminho e desde as articulações sugeridas por Deleuze e Guattari (2011). Articulamos, também, a escrita agonística, pensada a partir de Nietzsche (2011), como trajeto para (re)pensar o método na pesquisa em educação, buscando, assim, ancoragens teóricas que permitam ressaltar direcionamentos que constituam elementos não-reducionistas para os estudos que se utilizam das referidas perspectivas. Evidencia, por fim, a valorização dos processos subjetivos na pesquisa, considerando-os como elementos para a análise e a compreensão do processo de investigação como experiência e experimento de si, para além da mera construção e reunião de evidências.
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