Atuação pedagógica com alunos portadores de deficiências nas instituições de ensino superior
Resumo
Segundo a Organização Mundial de Saúde, dez por centro da população mundial sofre de algum tipo de defi ciência, com perspectivas de agravamento. No Brasil, portanto, meio milhão de pessoas estão inseridas nessa estatística. Este dado nos remete à importante justifi cativa de urgentes providências no âmbito da prevenção, no atendimento educacional, na profi ssionalização e na inserção dessas pessoas no mercado de trabalho. O modelo médico que se tinha até a década de 70, do qual se fazia regra a normalização da educação, somente promovia assistir o indivíduo defi ciente em suas necessidades primárias, tendo como princípio norteador o desenvolvimento de uma melhor adequação à sociedade. Este modelo caiu por terra a partir de meados da década de oitenta e confi rmou-se na Conferência Mundial sobre Necessidades Especiais propôsse a adoção do termo inclusão, como signifi cado de inserção, de aceitação, de integração. Nesse novo conceito submete-se à sociedade o dever de garantir de forma digna o reconhecimento existencial dessa população, fornecendo-lhe o real direito à cidadania. O presente trabalho teve por objetivo realizar uma revisão da literatura, salientando as perspectivas e desafi os da educação inclusiva, que poderiam servir, na relação aluno-professor, como solo fértil para o crescimento da convivência, do respeito e principalmente do aceitar-se e completar-se mutuamente. Este artigo discutiu a inclusão dos alunos com necessidades especiais como ação que ultrapasse o uso de uma didática metodológica própria ou da eliminação de entraves arquitetônicos, mas que tem o poder de interferir no contexto psico-social desse alunado. Além disto, ressaltou-se o resgate da autenticidade da profi ssão de educador, enquanto agente transformador, que permita construir uma nova educação para todos, na qual sejam respeitados os diferentes e as diferenças de cada indivíduo.
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