VITAMINA C e E NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE INDUSTRIAL CRIADOS EM AMBIENTE COM DESAFIO PERMANENTE NA AMAZÔNIA OCIDENTAL
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqvet.v22i2.6771Resumo
Avaliou-se o efeito da adição das vitaminas C e E na ração sobre o desempenho zootécnico, rendimento de carcaça, de cortes nobres, de parâmetros hematológicos e de órgão linfoide (baço) de frangos de corte criados em ambiente de estresse calórico, CMR e temperaturas elevadas. Foram utilizados 300 frangos de corte em lote misto, de linhagem Cobb, no período de 1 a 64 dias de vida. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 5 tratamento e 6 repetições. Os tratamentos foram distribuídos da seguinte forma: T1 CN com vazio sanitário, T2 CMR sem vazio sanitário, T3 CMR sem vazio sanitário + 200mg/kg de vitamina C e E, T4 CMR sem vazio sanitário + 350mg/kg de vitamina C e E, T5 CMR sem vazio sanitário + 500mg/kg de vitamina C e E na proporção 150g/Kg de ácido ascórbico e 75g/Kg de D-Alfa-Tocoferol. A CMR contribuiu para o aparecimento de algum processo infeccioso nas aves, constatado por alteração no parâmetro hematológico, evidenciado pela visualização de heterófilos do tipo bastonete/imaturo no T2, porém sem caracterização clínica. A adição da vitamina C e E melhorou o ganho de peso, conversão alimentar e a eficiência alimentar, por outro lado não influenciou os parâmetros hematológicos nem o peso relativo de baço. Concluiu-se que a suplementação de vitamina C e E amenizou o desafio imposto aos frangos, contribuindo dessa maneira para um melhor desempenho zootécnico.
Palavras-chave: Avicultura, desempenho, suplementação vitamínica.