ESPOROTRICOSE EM GATO: RELATO DE CASO

Autores

  • Bruna de Morais Rocha ANCLIVEPA-SP

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqvet.v27i2.2024-11832

Palavras-chave:

Afecção fúngica, Saúde pública, Zoonoses

Resumo

A esporotricose é uma zoonose que causa acometimento local, disseminado ou sistêmico em áreas metropolitanas. A transmissão está consistentemente associada à presença de gatos domésticos, devido à alta prevalência da doença nessa população. A infecção afeta a epiderme, derme e camada subcutânea, podendo se dispersar pelos sistemas linfático e circulatório. Os gatos machos, inteiros e não domiciliados, desempenham um papel de extrema importância na cadeia de transmissão da doença. A contaminação com o agente causador pode vir diretamente do ambiente na forma de fungos ou de animais infectados na forma de leveduras, por meio de arranhões, mordidas e ferimentos. A doença é um problema de saúde pública, principalmente em áreas endêmicas. Por isso é de extrema importância que o veterinário reconheça essa afecção fúngica e a trate de forma clinicamente correta. Nesse contexto, o objetivo deste artigo foi fornecer uma visão bibliográfica sobre os achados das pesquisas sobre esporotricose felina.

Biografia do Autor

Bruna de Morais Rocha, ANCLIVEPA-SP

Pós-graduanda em Clínica Médica de Cães e Gatos da Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais do Estado de São Paulo (ANCLIVEPA-SP).

Referências

ALMEIDA, A. J. et al. Esporozoítos em gatos domésticos (Felis catus domesticus) do RJ Campos dos Goytacazes. Brazilian Veterinary Research, v. 38, n. 7, p. 1438-1443, 2018.

BARROS, M. B. L. et al. Esporomicose: Evolução epidemiológica e desafios. Revista Panamericana de Salud Publica, v. 27, n. 6, p. 455-460, 2017.

BARROS, M. B. L. et al. Esporozoítos: uma zoonose de emergência no Rio de Janeiro. Memória do Instituto Osvaldo Cruz, v. 96, n. 6, p. 777-779, 2001.

GONÇALVES, J. C. et al. Esporozoítos, gatos e a comunidade. Enciclopédia Biosfera, v.16, n. 29, p. 769-787, 2019.

JERICÓ, M. M; KOGIKA, M. M.; ANDRADE NETO, J. P. Tratado de medicina interna de cães e gatos. Editora Roca, 2015, 7047p.

LARSSON, C. E. Esporomicose e criptococose. In: Congresso Mundial da Associação Mundial de Veterinária de Pequenos Animais, Cidade do México: WSAVA, 2005.

LARSSON, C. E. Esporozoítos. Revista Brasileira de Pesquisa Veterinária e Zootecnia, v. 28, n. 3, p. 250-259, 2011.

LLORET, A. et al. Esporotricose felina: diretrizes de prevenção e manejo ABCD. Journal of Feline Medicine and Surgery, v.15, n. 7, p. 619- 623, 2013.

OROFINO, C. R. et al. Esporozoítos: Avanços recentes em epidemiologia, patogênese, laboratório e terapêutica clínica. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 92, n. 5, p. 606-620, 2017.

PIRES, C. Revisão de literatura: Esporotricose felina. Revista CRMV-SP de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 15, n. 1, p. 16-23, 2017.

RODRIGUES, A. M. et al. A esporotricose emergente é impulsionada por espécies de Sporothrix clonadas e recombinadas. Micróbios Emergentes e Infecções, v. 3, n. 32, 2014.

SCHUBACH, T. M. P.; SCHUBACH, A. O. Esporidiose canina e felina: uma revisão. Clínica Veterinária, v. 5, n. 1, p. 21-24, 2000.

Downloads

Publicado

20-12-2024

Como Citar

ROCHA, Bruna de Morais. ESPOROTRICOSE EM GATO: RELATO DE CASO. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR, [S. l.], v. 27, n. 2, p. 252–259, 2024. DOI: 10.25110/arqvet.v27i2.2024-11832. Disponível em: https://unipar.openjournalsolutions.com.br/index.php/veterinaria/article/view/11832. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos