MONITORAÇÃO DA PRESSÃO INTRACRANIANA EM CÃES E GATOS: O QUE SABEMOS?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqvet.v28i2.2024-11308

Palavras-chave:

Complacência intracraniana, Hipertensão intracraniana, Canino, Felino

Resumo

Monitorar a pressão intracraniana (PIC) permite otimizar o tratamento de pacientes com diversas afecções, já que a hipertensão intracraniana (HIC) pode causar isquemia. A aferição da PIC pode ser realizada de maneira invasiva, que é o método mais acurado, mas requer a introdução de um sensor no ventrículo ou parênquima, o que pode causar hemorragia e infecção. Existem ainda diversos métodos não invasivos, que aliados aos parâmetros clínicos, podem ser utilizados como alternativa para avaliar a PIC. O uso de cateter ventricular, epidural e microtransdutores são descritos na veterinária como métodos invasivos, porém, nenhum deles é considerado padrão ouro em pequenos animais, mas presume-se que o uso de microtransdutores intraparenquimatosos seja o mais preciso. Dentre os métodos não invasivos, a mensuração do diâmetro da bainha do nervo óptico (DBNO), ressonância magnética, ultrassonografia (US) com doppler transcraniano e elasticidade óssea intracraniana foram relatados. Em gatos, o DBNO foi mensurado por US transpalpebral em animais saudáveis e com HIC presumida e mostrou-se ser um método viável. A monitoração da PIC não é rotineiramente usada na medicina veterinária, mas poderia guiar e otimizar o tratamento em diversas afecções, portanto, objetivo desta revisão narrativa é descrever os métodos de monitoração da PIC em cães e gatos.

Biografia do Autor

Giselle De Lima Bernardes, Universidade Estadual de Londrina

Possui graduação em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (2016), residência em clínica cirúrgica de animais de companhia pela Universidade Estadual de Londrina (2019 - MEC), mestrado em Ciência Animal com ênfase em neurologia de cães e gatos pela Universidade Estadual de Londrina (2022 - CAPES) e atualmente esta no Programa de Pós-graduação em Ciência Animal a nível de doutorado pela Universidade Estadual de Londrina (CAPES).

Iago Smaili dos Santos, Universidade Estadual de Londrina

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual de Londrina - UEL (2017), residência em Diagnóstico por Imagem na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) - Campus Botucatu (2020). Realizou Externship na Ghent University (UGENT), Bélgica (2019), no departamento de Diagnóstico por Imagem e Ortopedia Veterinária. Metres pelo programa de pós-graduação em Ciência Animal pela Universidade Estadual de Londrina (CAPES 7), com ênfase em Neurologia e Neurorradiologia.

Mônica Vicky Bahr Arias, Universidade Estadual de Londrina

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual de Londrina (1990), mestrado em Cirurgia pela Universidade de São Paulo (1995 - FAPESP) e doutorado em Cirurgia pela Universidade de São Paulo (2001 - CAPES), com ênfase em Neurologia e Neurocirurgia. Na graduação realizou estágios em Neurologia/Neurocirurgia sob a orientação do Prof. Eduardo Alberto Tudury, com bolsa de Iniciação Científica do CNPq . Atualmente é professor Associado C da Universidade Estadual de Londrina, onde ministra as disciplinas de Técnica Cirúrgica e Clínica Cirúrgica de Animais de Companhia. Orienta Médicos Veterinários Residentes do Curso de Residência em Clínica Cirúrgica de Animais de Companhia do DCV/UEL. Coordena o Programa Prática Hospitalar em Neurologia de Animais de Companhia. Realizou especialização em "Controle de Infecção em Serviços de Saúde", no Hospital Universitário da UEL, em 2009/2012. Realizou estágios em Neurologia Veterinária nas Universidades da Georgia em 2011 (carga horária de 100 horas) e da California/Davis em 2012 (carga horária de 90 horas). Participou do NeuroScience Conference na Georgia em 2012, curso com carga horária de 100 horas, do 5th Advanced Spinal Surgery Course em Iowa State University, em 2013, com carga horária de 24h e do Neuroscience conference em Columbus Ohio em 2016, com carga Horária de 120 horas. É orientadora de mestrado e doutorado no Programa de Pós Graduação em Ciência Animal/UEL e Médica Veterinária Plantonista na Área de Cirurgia de Pequenos Animais do HV/UEL.Sócia Fundadora da Associação Brasileira de Neurologia Veterinária (ABNV) e Vice-Presidente da Mesma entre 2012 e 2022.

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Publicado

25-10-2024

Como Citar

BERNARDES, Giselle De Lima; SANTOS, Iago Smaili dos; ARIAS, Mônica Vicky Bahr. MONITORAÇÃO DA PRESSÃO INTRACRANIANA EM CÃES E GATOS: O QUE SABEMOS?. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 116–137, 2024. DOI: 10.25110/arqvet.v28i2.2024-11308. Disponível em: https://unipar.openjournalsolutions.com.br/index.php/veterinaria/article/view/11308. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos