ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO EM UMA UNIDADE DE REFERÊNCIA INTERIORIZADA
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i5.2023-078Palavras-chave:
Acidente Vascular Encefálico, Atendimento de Emergência, EnfermagemResumo
O atendimento às vítimas de Acidente Vascular Encefálico (AVE) precisa ser rápido e efetivo, a fim de reduzir mortalidade e complicações na fase aguda. Assim, esse estudo teve como objetivo identificar o perfil do atendimento prestado às vítimas de AVE isquêmico agudo em um Hospital de Referência no Interior da Bahia. Trata-se de um estudo documental, transversal e quantitativo, desenvolvido através da análise de 31 prontuários de vítimas de AVE Isquêmico atendidas em 2019. Sobre o perfil de atendimento, a admissão via Serviço Móvel de Urgência foi a mais frequente. Não houve registros da aplicação de escalas de avaliação neurológica. Quanto ao tempo de realização das etapas de atendimento, identificou-se que, a partir da média geral do tempo utilizado, o Acolhimento com Classificação de Risco e o acionamento do código de AVEi foram realizados fora do tempo ideal. Enquanto isso, embora o início da neuroimagem tenha sido dentro do tempo preconizado, os resultados dos exames não ficaram disponíveis com celeridade. Quanto à realização da trombólise, embora a média geral de tempo utilizado tenha sido ideal em relação ao início dos sintomas, essa não teve celeridade quando comparada ao tempo de admissão na unidade. Além disso, o tempo para transferência do paciente para unidade de terapia intensiva foi aquém do ideal. Foi identificada também a deficiência nos registros das ações realizadas, inclusive da enfermagem. As fragilidades existentes denotam a necessidade de medidas para aprimoramento dos protocolos e fluxogramas institucionais que permitam maior celeridade no atendimento às vítimas de AVE isquêmico.
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