DIAGNÓSTICO E ADESÃO DO TRATAMENTO DA SÍFILIS GESTACIONAL EM UMA UBS DO MUNICÍPIO DE CAÇADOR – SC
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i5.2023-069Palavras-chave:
Sífilis Gestacional, Pré-natal, TratamentoResumo
A sífilis é uma doença infectocontagiosa, tendo a via sexual como a principal via de transmissão, mas podendo ser por via sanguínea e transplacentária. Apresenta-se, também, como gestacional e congênita, além das suas formas clínicas– primária, secundária, terciária, latente recente e latente tardia – que auxiliam no tratamento. Objetivo: analisar a relação entre o diagnóstico e adesão do tratamento adequado na sífilis gestacional. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa descritiva, exploratória e retrospectiva com uma abordagem quantitativa. As variáveis foram obtidas através das fichas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) da sífilis gestacional e congênita e dos prontuários da Unidade Básica de Saúde (UBS) Central no município de Caçador-SC no do período de 2018 a 2022. Os dados foram dispostos em tabelas e a análise realizada por meio da frequência relativa e absoluta. Resultados: Foram analisadas 61 mulheres com sífilis gestacional e 4 recém-nascidos com sífilis congênita. Destas,58 realizaram o tratamento, sendo os casos mais frequentes em mães de 21 a 25 anos. Observou-se que 93,10% das crianças notificadas tiverem o teste não treponêmico não reagente. Conclusão: houve baixa incidência de sífilis congênita, porém, elevado número de parceiros não tratados, o que reforça a importância da assistência no pré-natal para prevenção e seguimento do tratamento correto.
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