SÍFILIS EM GESTANTES ADOLESCENTES E REPERCUSSÕES PARA O CONCEPTO
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i5.2023-034Palavras-chave:
Adolescente, Sífilis Congênita, Gravidez na Adolescência, Cuidado Pré-NatalResumo
Objetivo: analisar o desfecho da sífilis congênita em filhos de mães adolescentes Método: Estudo transversal, que analisou as notificações de sífilis gestacional e congênita de 139 gestantes adolescentes entre os anos de 2016 a 2018, em Fortaleza- Ceará, que foram notificadas no Sistema de Informação e Agravos. Utilizou-se para analisar a significância estatística o Teste do qui-quadrado ou Exato de Fisher. Resultados: frequentaram o pré-natal e realizaram o teste não treponêmico, 95% e 92,8% das adolescentes respectivamente. Foram adequadamente tratadas, 7,9%. Verificou-se associação estatisticamente significativa entre altas titulações do teste não treponêmico da mãe no parto e do exame de sangue periférico do recém-nascido (p=0,002), assim como do tratamento inadequado ou não tratamento da mãe com a titulação do teste não treponêmico > 1:8 (p=0,001). Conclusão: a alta incidência da sífilis congênita em filhos de adolescentes, demonstra que, caso tivessem sido tratadas adequadamente durante o pré-natal, a infecção poderia ter sido evitada no bebê. Este estudo subsidiará o desenvolvimento de políticas públicas voltadas a melhoria na assistência pré-natal e de controle da sífilis congênita nessa população.
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