A IDENTIFICAÇÃO SEGURA COMO ETAPA DO CUIDADO DE QUALIDADE: INDICADORES EM UMA MATERNIDADE NORDESTINA
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i8.2023-039Palavras-chave:
Sistemas de Identificação de Pacientes, Avaliação em Saúde, Segurança do Paciente, Qualidade da Assistência à SaúdeResumo
Estudo objetivou analisar a adesão ao protocolo de identificação segura, por meio do uso de pulseiras padronizadas, em uma maternidade-escola nordestina. Pesquisa retrospectiva, descritiva e transversal, de abordagem quantitativa, com dados relativos aos anos de 2018 a 2021. Foram realizadas 7115 verificações de presença de pulseira, sendo consideradas válidas apenas aquelas com dados do paciente corretos e legíveis. Observou-se que, em todo o período a proporção de pacientes com pulseiras padronizadas foi de 91,1%, sendo 2018 o ano com a maior taxa e 2019 a menor, com 94,1% e 88%, respectivamente. Verificou-se ainda que paciente neonatos tem taxa maior que pacientes adultas, sendo 93,1% e 89,1%, respectivamente em todos o período. Visto que ao longo dos anos essas taxas oscilam, a instituição deve sempre reforçar a adesão ao uso das pulseiras de identificação levando em consideração a checagem dos dados, legibilidade, localização e estado da pulseira antes de todo cuidado prestado ao paciente.
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