PRÁTICA CLÍNICA E BARREIRAS RELACIONADAS À MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v26i2.2022.8449

Resumo

Objetivo: caracterizar a prática clínica e identificar as barreiras relacionadas à mobilização precoce em uma Unidade de Terapia Intensiva. Método: estudo observacional analítico e prospectivo que incluiu pacientes em ventilação mecânica por mais de 24 horas. Foram coletados diariamente dados clínicos, critérios de segurança, barreiras e atividades realizadas nos atendimentos de fisioterapia. Posteriormente a amostra foi dividida de acordo com a realização de sedestação a beira do leito. Utilizou-se teste T para comparação entre grupos e para associação teste Qui-quadrado ou Exato de Fischer quando necessário. Resultados: participaram 54 indivíduos com média de idade 51,33±14,85 anos e SAPSIII médio de 63,47±13,37 pontos. A mobilização foi realizada em 1356 sessões, em sua maioria atividades passivas. Nenhuma atividade fora do leito foi realizada com pacientes em ventilação mecânica. As principais barreiras foram sedação, nível de consciência e procedimentos médicos. A não sedestação a beira do leito foi associada à ausência de critérios de segurança, que impediram a mobilização, e ocorrência de óbito. Conclusão: A mobilização foi realizada na maioria das sessões, porém poucas atividades foram realizadas fora do leito. Durante o período de ventilação mecânica nenhuma atividade foi realizada fora do leito. As barreiras mais citadas foram sedação, nível de consciência e procedimentos médicos.

Palavras-chave: ventilação mecânica; deambulação precoce; fisioterapia.

Biografia do Autor

Daiana Bündchen

Universidade Federal de Santa Catarina

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Publicado

21-06-2022

Como Citar

FIGUEIREDO, Fernanda; DA CONCEIÇÃO, Thais; BÜNDCHEN, Daiana. PRÁTICA CLÍNICA E BARREIRAS RELACIONADAS À MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 26, n. 2, 2022. DOI: 10.25110/arqsaude.v26i2.2022.8449. Disponível em: https://unipar.openjournalsolutions.com.br/index.php/saude/article/view/8449. Acesso em: 16 nov. 2024.

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Artigo Original