FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

Autores

  • Patrícia Paludette Dorneles Doutoranda em Ciências do Movimento Humano- Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Docente na Universidade Regional e Integrada do Alto Uruguai- Campus Santiago
  • Matheus Elias Ferrareze Doutorando Programa de Pós-Graduação de Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Marta Carpes Doutoranda em Ciências Pneumológicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Fernando Aguiar Lemos Professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Aline Felicio Bueno Mestranda em Ciências Pneumológicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Francisco Veríssimo Veronese Serviço de Nefrologia do Hopital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e Docente na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Alexandre Simões Dias Chefe do Serviço de Fisioterapia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e Docente dos Programas de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano e Ciências Pneumológicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v23i3.2019.6863

Resumo

A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada pela perda progressiva, irreversível e multifatorial da função renal que pode desencadear alterações nos diversos sistemas do organismo. A progressão da DRC leva ao desenvolvimento da miopatia urêmica, que se caracteriza pela perda de músculos e redução da capacidade física. O presente estudo objetiva avaliar a força muscular respiratória e a capacidade funcional, bem como a relação entre os valores preditos e obtidos em pacientes com DRC submetidos a hemodiálise. A amostra foi composta por 17 pacientes com diagnóstico de DRC (com média de idade de 54,1±14,1 anos, massa de 64,2±11,8 kg, estatura 161,3±8,1 e índice de massa corporal (IMC) de 24,5±3,1 kg/m²) em acompanhamento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre HCPA (CAAE 36473714.1.0000.5327). A funcionalidade dos pacientes foi avaliada pelo teste de caminhada de 6 minutos (TC6’) e a força muscular respiratória através da manovacuometria. O tempo médio de tratamento em hemodiálise (THD) foi de 72,38±41,62 meses. A pressão inspiratória máxima (PI_máx) obtida foi menor que a PI_máx predita (71,5±25,5; 97,7±11 cm H2O; p=0,000), no entanto, não houve diferença entre a pressão expiratória máxima (PE_máx) obtida e a predita (100,53±36,56; 102,29±14,87 11 cm H2O; p= 0,474). Não foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre as variáveis pulmonares e o TC6’ e nem com o THD. Sugere-se que os pacientes com DRC desse estudo possuem fraqueza muscular inspiratória, no entanto, não foi encontrada relação entre a força muscular respiratória com a funcionalidade e com o tempo de hemodiálise.

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Publicado

04-12-2019

Como Citar

PALUDETTE DORNELES, Patrícia; FERRAREZE, Matheus Elias; CARPES, Marta; AGUIAR LEMOS, Fernando; FELICIO BUENO, Aline; VERÍSSIMO VERONESE, Francisco; SIMÕES DIAS, Alexandre. FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 23, n. 3, 2019. DOI: 10.25110/arqsaude.v23i3.2019.6863. Disponível em: https://unipar.openjournalsolutions.com.br/index.php/saude/article/view/6863. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo Original