PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM SOBRE O QUE É SER ENFERMEIRO
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v23i2.2019.6136Resumo
Trata-se de uma pesquisa integrada/guarda-chuva, de abordagem qualitativa, do tipo descritivo, exploratório e transversal, tendo como objetivo identificar a percepção dos acadêmicos do 5º ano de enfermagem sobre o que é “ser enfermeiro”. A amostra foi constituída por 22 acadêmicos da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz, de Itajubá-MG. Os dados foram coletados por meio de um questionário de caracterização pessoal dos participantes e de um roteiro semiestruturado de grupo focal. Para a análise dos dados foi utilizado o Método de Análise de Conteúdo de Bardin. Quanto à caracterização pessoal dos informantes, observou-se que a média de idade foi de 23,63 anos (com desvio padrão de ± 2,02); prevalecendo o sexo feminino com 95,45%; a religião católica com 72,73%; a escola pública onde fez o ensino fundamental com 90,91% e o ensino médio com 81,82%; não fez curso especial para o vestibular com 54,55%; Caro Objetivo como curso especial para fazer o vestibular feito pelos que responderam sim com 40%; “para ajudar o próximo” como justificativa pela escolha do curso com 36,36%. Dentre as dez categorias referentes à percepção do acadêmico de enfermagem sobre o que é ser enfermeiro têm-se: “ter amor ao próximo, gratidão, paciência, empatia, saber ouvir, relacionar, fazer um trabalho feliz, humanizar”; “ter muita atenção, responsabilidade, dedicação, habilidades, conhecimento, raciocínio clínico, competência” e “prestar assistência e cuidado integral, dando dignidade, autonomia, sentido à vida aos pacientes”. Espera-se que os dados ora elucidados possam contribuir para reflexões sobre o verdadeiro significado da profissão de enfermagem junto à comunidade acadêmica.
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