CARACTERIZAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS PARA TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE UTILIZADOS NO BRASIL

Autores

  • Marcia Alessandra Arantes Marques Universidade Paranaense (UNIPAR)
  • Daniely Alves Lima Universidade Paranaense (UNIPAR)
  • Carlos Eduardo Andreotti Universidade Paranaense (UNIPAR)
  • Arquimedes Gasparotto Junior Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências da Saúde, Cx. Postal 533, 79804-970 Dourados, MS, Brasil.
  • Emerson Luiz Botelho Lourenço Universidade Paranaense, professor do programa de Mestrado Profissional em Plantas Medicinais e Fitoterápicos na Atenção Básica, 87502-210, Umuarama, PR, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v20i3.2016.5870

Resumo

A osteoporose é caracterizada por desordem do sistema esquelético caracterizada por baixa massa óssea e deteriorização da microarquitetura do tecido ósseo levando a fragilidade óssea com aumento da suscetibilidade a fraturas. Considerada a doença osteometabólica mais comum, de distribuição global, pode comprometer ambos os sexos, diferentes idades ou raças. As consequências relacionadas a essas doenças são as fraturas vertebrais verificadas em aproximadamente 20% das mulheres acima de 65 anos em pós-menopausa. Além disso, a consequência dessa fragilidade óssea pode levar a consequências graves como dor, deformidades, sequelas, restrições motoras e morte precoce, portanto, associada com alta morbi/mortalidade. Desta forma, sabendo que as medicações utilizadas para o tratamento da osteoporose não são isentas de risco (por exemplo, aumento do risco de tromboses, câncer de mama/ ovário/ endométrio, lesões musculares, entre outras), foi realizado uma revisão bibliográfica com o intuito de avaliar se existem plantas medicinais que possam ter efeitos ósseo protetores com menor número de efeitos adversos em relação aos fármacos sintéticos. Em síntese, verificou-se que os fármacos sintéticos podem acarretar prejuízos à saúde do paciente a longo prazo e que as plantas medicinais ou fitoterápicos utilizadas no Brasil apresentam estudos científicos com menores efeitos colaterais e, portanto, são uma alternativa viável para o tratamento e prevenção da osteoporose, visto que a Politica Nacional de Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Básica sustenta esta tendência mediante subsídios como a Farmacopeia Brasileira e o Memento Fitoterápico.

Biografia do Autor

Marcia Alessandra Arantes Marques, Universidade Paranaense (UNIPAR)

Universidade Paranaense, Médica, aluna do programa de Mestrado Profissional em Plantas Medicinais e Fitoterápicos na Atenção Básica, 87502-210, Umuarama, PR, Brasil

Daniely Alves Lima, Universidade Paranaense (UNIPAR)

Universidade Paranaense, aluna do curso de graduação Farmácia, 87502-210, Umuarama, PR, Brasil

Carlos Eduardo Andreotti, Universidade Paranaense (UNIPAR)

Universidade Paranaense, aluno do curso de graduação Medicina Veterinária, 87502-210, Umuarama, PR, Brasil

Arquimedes Gasparotto Junior, Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências da Saúde, Cx. Postal 533, 79804-970 Dourados, MS, Brasil.

Universidade Paranaense, professor do programa de Mestrado Profissional em Plantas Medicinais e Fitoterápicos na Atenção Básica, 87502-210, Umuarama, PR, Brasil

Emerson Luiz Botelho Lourenço, Universidade Paranaense, professor do programa de Mestrado Profissional em Plantas Medicinais e Fitoterápicos na Atenção Básica, 87502-210, Umuarama, PR, Brasil

Universidade Paranaense, professor do programa de Mestrado Profissional em Plantas Medicinais e Fitoterápicos na Atenção Básica, 87502-210, Umuarama, PR, Brasil

Downloads

Publicado

30-03-2016

Como Citar

MARQUES, Marcia Alessandra Arantes; LIMA, Daniely Alves; ANDREOTTI, Carlos Eduardo; GASPAROTTO JUNIOR, Arquimedes; LOURENÇO, Emerson Luiz Botelho. CARACTERIZAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS PARA TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE UTILIZADOS NO BRASIL. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 20, n. 3, 2016. DOI: 10.25110/arqsaude.v20i3.2016.5870. Disponível em: https://unipar.openjournalsolutions.com.br/index.php/saude/article/view/5870. Acesso em: 16 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo de Revisão