PREVALÊNCIA DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA EM INDIVÍDUOS DO SUDOESTE DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v18i3.2014.5193Resumo
Devido o transtorno de compulsão alimentar periódico estar aumentando significativamente e pela inexistência de estudos na região sudoeste objetivou-se verificar a prevalência deste transtorno em indivíduos do sudoeste do Paraná, por meio da aplicação da Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP) validada para o português. Trata-se de um estudo quantitativo realizado por meio de aplicação de um questionário de coleta de dados autoaplicável em dois postos de saúde do sudoeste do Paraná. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética, depois de submetido na Plataforma Brasil, de acordo com a resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. A amostra em estudo foi constituída por 120 (100%) participantes do sexo feminino em estado nutricional de eutrofia, sobrepeso e obesidade, com idade mínima de 20 e máxima de 59 anos (média ± EPM de 35,25 ± 0,95 anos), observamos que 80% da amostra não apresentam compulsão alimentar periódica, 15% apresentaram compulsão alimentar periódica moderado e 5% apresentaram compulsão alimentar periódica severa com média de 32,83 pontos. Ao analisar a faixa etária de maior risco, observa-se que os indivíduos entre 20-29 anos e 30-39 anos apresentam pontuações mais elevadas (F(3,116) =2,47; p ? 0.05). Os indivíduos obesos da faixa etária de 30-39 anos apresentaram escores mais elevados sendo significantes em relação aos indivíduos eutróficos da mesma faixa etária (p ? 0,05). Assim conclui-se que o IMC mais elevado é fator de risco para desenvolvimento de TCAP, assim como em indivíduos com menor faixa etária na idade adulta.
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