A marcha humana: interferências de cargas e de diferentes situações

Autores

  • Luana Mann
  • Clarissa Stefani Teixeira
  • Carlos Bolli Mota

Resumo

A marcha é uma atividade da vida diária do homem, que, apesar de rotineiro, está longe de ser simples, constituindo um dos mais complexos e integrados movimentos realizados pelo ser humano. Este artigo, por meio de uma revisão de literatura, visou identificar os estudos relacionados com a componente vertical da força de reação do solo, durante a marcha humana, em diferentes públicos e ambientes/situações, a fim de amenizar ou até mesmo tentar evitar problemáticas relacionadas a lesões. Foram realizadas pesquisas em bases de dados e congressos da área de biomecânica sobre a marcha, força de reação do solo, velocidade, superfícies e cargas. Foram selecionados textos que identificassem estudos relacionados principalmente à força de reação vertical máxima em superfícies distintas, com diferentes calçados, assim como utilização de diversos meios para realização da marcha e em diferentes velocidades. A magnitude das forças aplicadas sobre o membro inferior durante a marcha é influenciada pela velocidade de execução, pelo incremento de cargas e também pelo tipo de calçado utilizado pelo indivíduo. O tipo de superfície e o ambiente são alternativas para diminuição do impacto. As atividades realizadas em ambiente aquático, devido à diminuição das cargas em relação ao ambiente terrestre, são propícias para a realização de exercícios. Estes resultados levam à conclusão de que a quantificação da força de reação do solo, imposta ao membro inferior durante a marcha é importante para criação de programas de exercícios físicos e terapias de reabilitação da marcha.

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Como Citar

MANN, Luana; TEIXEIRA, Clarissa Stefani; MOTA, Carlos Bolli. A marcha humana: interferências de cargas e de diferentes situações. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 12, n. 3, 2009. Disponível em: https://unipar.openjournalsolutions.com.br/index.php/saude/article/view/2543. Acesso em: 16 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo de Revisão