MÉTODO DE PRECHTL COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO RECÉM-NASCIDO DE RISCO

Autores

  • Paula Tamburi Borges
  • Regiane Mendes Tarocco
  • Elaine Paulin
  • Cláudia Denize Telles Gonzaga

Resumo

As diferenças no desempenho motor de crianças de risco são observadas tanto nos componentes neuromotores quanto na
qualidade da função motora. A observação sistemática da qualidade dos movimentos espontâneos dos recém-nascidos (RNs) de risco é um fator importante na identifi cação precoce de disfunções do desenvolvimento. O Método de Prechtl permite uma investigação precoce e global de aspectos como a qualidade e a mobilidade do movimento. O objetivo deste estudo foi detectar precocemente anormalidades no desenvolvimento motor em RNs de risco, utilizando o método de Prechtl. Este estudo foi realizado no Hospital Nossa Senhora Aparecida, na Associação Benefi cente do Noroeste do Paraná (NOROSPAR) e na Clínica de Fisioterapia da UNIPAR, na cidade de Umuarama – Paraná. Participaram da pesquisa 04 (quatro) RNs que nasceram entre fevereiro e março de 2006. Os critérios de inclusão foram: idade gestacional inferior a 37 semanas, baixo peso ao nascer, anóxia e/ou APGAR baixo. A avaliação qualitativa dos RNs foi realizada utilizando o protocolo de Prechtl. Das quatro crianças avaliadas, três apresentaram trajetória do desenvolvimento motor normal. Contudo, um das crianças apresentou anormalidades na avaliação dos movimentos espontâneos. Portanto, o método Prechtl detectou precocemente
anormalidades motoras em uma das crianças avaliadas, sugerindo a utilização desse método para avaliar precocemente essas alterações e, possivelmente, auxiliar na detecção precoce das seqüelas neurológicas.

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Como Citar

BORGES, Paula Tamburi; TAROCCO, Regiane Mendes; PAULIN, Elaine; GONZAGA, Cláudia Denize Telles. MÉTODO DE PRECHTL COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO RECÉM-NASCIDO DE RISCO. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 12, n. 1, 2009. Disponível em: https://unipar.openjournalsolutions.com.br/index.php/saude/article/view/2224. Acesso em: 16 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos