BIOFORTIFICAÇÃO DE LÍTIO, SELÊNIO E ZINCO EM BASIDIOMICETOS: UMA NOVA OPÇÃO DE SUPLEMENTAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v28i3.2024-11755Palavras-chave:
Bioacumulação de metais, Basidiomicetos, Biofortificação de metais, Basidiocarpo e biomassa micelialResumo
A busca de alimentos e até mesmo suplementos como fonte de micronutrientes vem aumentando devido a alimentação com baixo consumo de alimentos saudáveis pela população em geral. Elementos como zinco, selênio e lítio quando deficitários na alimentação podem causar problemas. A falta de zinco no organismo pode levar a efeitos adversos comportamentais, questões neurais. Já o selênio possui atividades em organismos como prevenir ou retardar o desenvolvimento do câncer, combater os radicais livres e tem atuação na tireoide. O lítio em subdoses pode agir como protetor de doenças oxidantes do sistema nervoso central. A utilização de basidiomicetos comestíveis para a produção de novos alimentos enriquecidos com nutrientes vem sendo pauta de diversos estudos nos últimos anos. Estes cogumelos possuem capacidade de bioacumulação de metais e micronutrientes o que os torna uma excelente opção para a suplementação alimentar, além das atividades biológicas como ação antimicrobiana, antioxidante, entre outros. Dentre os estudos de biofortificação de cogumelos com zinco, selênio e lítio destacam-se os pertencentes ao gênero Pleurotus. Espécies como Agaricus subrufescens, Ganoderma lucidum, Lentinus crinitus, Pleurotus eryngii também são opções de escolha para a bioacumulação. A suplementação com esses minerais pode ser considerada uma alternativa de tratamento contra deficiências nutricionais, distúrbios de
humor e prevenção contra o suicídio e doenças como o Alzheimer. A fortificação da biomassa micelial gera vantagens na produção dos cogumelos para alimentação, controlando a presença de agentes tóxicos como metais pesados e agrotóxicos, além de proporcionar o ganho de outros compostos benéficos. Foi realizada uma breve revisão bibliográfica sobre biofortificação de lítio, selênio e zinco em basidiomicetos entre os anos de 2013 e 2023. Conclui-se que, a bioacumulação de metais é um campo pouco estudado, porém, promissor pensando na aplicação na indústria farmacêutica e alimentícia.
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