AS ATITUDES DAS PESSOAS QUE VIVEM COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM RELAÇÃO À DOENÇA SEGUNDO O INSTRUMENTO ATT-19
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v28i3.2024-11086Palavras-chave:
Diabetes Mellitus tipo 2, Atitudes e Prática em Saúde, Atenção Primária à SaúdeResumo
O diabetes mellitus é uma condição crônica que impõe ao indivíduo que vive com esse agravo e familiares mudanças no estilo de vida, buscando mitigar expressivos impactos na sua saúde, além dos gastos elevados para si e para a saúde pública. O objetivo do estudo foi conhecer as atitudes das pessoas que vivem com diabetes mellitus tipo 2 em relação à doença segundo o instrumento ATT-19. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 62 indivíduos diagnosticados com diabetes mellitus tipo 2, residentes na comunidade Itapecuruzinho zona urbana de Caxias, Maranhão, no período de abril a novembro de 2023. Foram investigados os dados sociodemográficos e clínicos dos participantes do estudo, também aplicado o Diabetes Attitude Questionnarie (ATT-19). Nos resultados, houve predominância do sexo feminino (62,9%), faixa etária de 50 a 69 anos (64,6%), média de idade de 62 anos, autodeclarados pardos (66,1%), casados/ união estável (67,7%), com ensino fundamental (54,8%), aposentados (59,7%), com renda mensal de 1 salário-mínimo (75,8%). Em relação ao arranjo familiar, os usuários coabitavam em sua maioria com pelo menos um membro da família, entre eles cônjuge, filho(a), neto (a), sobrinho (a), genro e/ou nora. Na análise das características clínicas, prevaleceu o tempo de diagnóstico de 2 a 5 anos (41,9%). Quanto à presença de complicações, afirmaram não possuir nenhuma complicação (69,4%) e demonstraram atitude negativa frente ao diabetes (64,6%). O gerenciamento dos casos de pacientes com diabetes na comunidade deve considerar os aspectos biopsicossociais, essa visão é essencial para compreender o processo saúde-doença e promover o bem-estar do indivíduo.
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