UM ESCLARECIMENTO SOBRE A REAL NECESSIDADE DE REALIZAR A REPOSIÇÃO HORMONAL DE TESTOSTERONA NO HOMEM
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v28i2.2024-10764Palavras-chave:
Testosterona, Hormônios masculinos, Andropausa, Reposição hormonal, DAEM, HipogonadismoResumo
O artigo é uma revisão sobre os aspectos relacionados ao envelhecimento masculino e necessidades de tratamentos, com ênfase no hipogonadismo tardio, baixa produção de testosterona e possível desenvolvimento do Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM). O objetivo foi apresentar o DAEM e suas implicações sobre a qualidade de vida do paciente para promover e validar o tratamento, quando realmente for apropriado, para esse quadro clínico. Utilizou-se como a fonte de pesquisa Google Acadêmico, banco de dados Biblioteca Virtual em Saúde e do PubMed foram obtidos artigos com as aplicações dos seguintes filtros: 2010-2023 e descritores em saúde (andropausa, reposição hormonal, testosterona, DAEM, hipogonadismo e síndromes metabólicas). Os critérios de inclusão utilizados foram a disponibilidade integral dos artigos, ter os idiomas inglês e português, e abordar o tema da Doença Androgênica do Envelhecimento, todas as suas repercussões sobre a qualidade de vida do homem e, sobretudo, o seu tratamento. Para excluir artigos encontrados na busca, foram observadas obras que apenas tangenciam o tema e tinham enfoque em outros aspectos, como: estética e esporte. Após a aplicação do método, 14 trabalhos foram selecionados por estabelecerem grande relação com o tema. Esse distúrbio acarreta para o indivíduo um conjunto de sinais e sintomas capazes de comprometer sua qualidade de vida: disfunção erétil, baixa libido, obesidade, redução de massa magra ou sarcopenia, osteoporose e distúrbios do humor. O diagnóstico é feito clinicamente e através de exames laboratoriais de dosagem sérica de testosterona. Perante a confirmação diagnóstica e sem patologizar processos fisiológicos do envelhecimento, o tratamento indicado é a reposição de testosterona que tende a normalizar o quadro do idoso por amenizar ou finalizar os sinais e sintomas desse paciente, proporcionando-o uma terceira idade com qualidade de vida. Vale destacar que as disposições de formulações de testosterona são inúmeras: orais, transdérmicas, intramusculares ou injetáveis. A via de administração depende da situação individual de cada paciente e cada tipo de medicamento tem seus benefícios se comparado aos outros, seja por comparação entre efeitos colaterais, estabilidade de níveis séricos hormonais, custo e acesso. O DAEM precisa ser identificado e diagnosticado naqueles pacientes que necessitam de um tratamento por apresentar sinais e sintomas prejudiciais ao bem-estar. Para isso, a indústria farmacêutica disponibiliza uma gama de formas de administração de testosterona. Entretanto, é preciso ter clareza sobre a real necessidade de medicar um paciente.
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