PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO NA ASSISTÊNCIA ÀS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i10.2023-034Palavras-chave:
Violência Contra Mulher, Planejamento Participativo, Políticas PúblicasResumo
A violência contra a mulher apresenta-se como um fenômeno social complexo, conceituada como qualquer ato ou conduta que provoque morte, dano, sofrimento físico, sexual, psicológico, patrimonial e moral. O presente estudo objetivou identificar a produção científica acerca da correlação entre o planejamento participativo e a assistência às mulheres vítimas de violência. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. O processo de busca ocorreu nos bancos Scopus, PubMed, CINAHL, Web of Scienc, LILACS, BDENF e SciELO, no período de janeiro e fevereiro de 2023. O processamento e análise dos dados ocorreu mediante o uso do software IRAMUTEQ. Evidenciou-se que o planejamento participativo no âmbito da assistência a mulher vítima de violência engloba a ampla discussão de políticas públicas que fortaleçam o combate à violência e o cuidado integral às mulheres. Conclui-se que o planejamento participativo perpassa diversas esferas da problemática requer a participação ativa e comprometida de diversos atores sociais.
Referências
ALCANTARA, P.P.T. et al. Cuidado integral às mulheres vítimas de violência: desafios para a estratégia saúde da família. Revista Enfermagem Atual In Derme, v. 96, n. 39, p. 1-8, 2022.
BARROS, A.J.S. et al. A notificação compulsória dos casos de violência contra a mulher, segundo a Lei no 10.778, de 24/11/2003, tem sido feita por psiquiatras? Debates em Psiquiatria, v. 12, p. 1-6, 2022.
BRASIL. Secretaria de Políticas para Mulheres. Central de Atendimento à Mulher. 2019.
BRASIL. Senado Federal. Violência doméstica e familiar contra a mulher. Brasília: DataSenado; 2017.
CAMARGO, B.V.; JUSTO, A.M. IRAMUTEQ: Um Software Gratuito para Análise de Dados Textuais. Temas em Psicologia, v. 21, n. 2, p. 513-518, 2013.
CARDOSO, A.J.C.; PEREIRA, M.F.; SSIMIIZ, S.E. Planejamento participativo em saúde: teoria e prática. In:_____. Política, planejamento e gestão participativa em sa-úde. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2018. p. 55-125.
CERQUEIRA, D. et al. Atlas da Violência. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2019.
COSTA, M.C.; LOPES, M.J.M.; SOARES, J.S.F. Agendas públicas de saúde no enfrentamento de violência contra mulheres rurais – análise do nível local no Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 5, p. 1379-1387, 2015.
DAHLBERG, L.L.; KRUG, E.G. Violência: um problema global de saúde pública. Ciência & Saúde Coletiva, v. 11, p. 1163-1178, 2006.
FERREIRA, P. C. et al. Caracterização dos casos de violência contra mulheres. Rev. Enferm. UFPE On line, v. 14, n. e243993, p. 1-6, 2020.
HAJDAROWICZ, I. Does participation empower? The example of woman involved in participatory budgeting in Medellin. Journal of Urban Affairs, v. 44, n. 1, p. 1-16, 2018.
HILDEBRAND, N. A. et al. Resiliência e problemas de saúde mental em crianças e adolescentes vítimas de violência. Rev. Saúde Pública, v. 53, n. 17, p. 1-14, 2019.
JEWKES, R. et al. Elements of the design and implementation of interventions to prevent violence against women and girls associated with success: reflections from the what works to prevent violence against women and girls? Global programme. Int. J. Environ. Res. Public. Health, v. 18, n. 22, 2021.
LEITE, F.M.C. et al. Violência contra a mulher e sua associação com o perfil do parceiro íntimo: estudo com usuárias da atenção primária. Rev. Bras. Epidemiol, v. 22, n.e190056, p. 1-14, 2019.
KALOKHE, A.S. et al. Primary prevention of intimate partner violence among recently married dyads residing in the slums of pune, India: Development and rationale for a dyadic intervention. JMIR Research Protocols, v. 8, n. 1, 2019.
MENDES, K.D.S.; SILVEIRA, R.C.C.P.; GALVÃO, C.M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. v. 17, n. 4, p. 758-764, 2008.
MOHER, D. et al. Reprint—preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. Physical therapy, v. 89, n. 9, p. 873-880, 2009.
PADILHA, L.; MENETRIER, J. V.; COSTA, L. D.; PERONDI, A. R.; ZONTA, F. dos. S. N.; TEIXEIRA, G. T. Caracterização dos casos de violência contra a mulher em tempos de pandemia por COVID-19 em um município do sudoeste do Paraná. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR. Umuarama. v. 26, n. 3, p. 410-427, Set./Dez. 2022.
ROBERTO, K. A. et al. Violence against rural older women: promoting community awareness and action. Australas J Ageing, v. 32, n. 1, p. 2-7, 2013.
SIGNORELLI, M.C; TAFT, A.; PEREIRA, P.P.G. Domestic violence against women, public policies and community health workers in Brazilian Primary Health Care. Cienc Saude Colet., v. 23, n.1, p. 93-102, 2018.
SILVA, E.B.; PADOIN, S.M.M.; VIANNA, L.A.C. Violência contra a mulher: limites e potencialidades da prática assistencial. Acta Paul Enferm., v. 26, n. 6, p. 608-613, 2013.
STETLER, C. B. et al. Utilization-focused integrative reviews in a nursing service. Applied Nursing Research, v. 11, n. 4, p. 195-206, 1998.
VIANA, I. O. A. Planejamento Participativo na escola: um desafio do educador. 2ª edição. Revista e Ampliada – São Paulo: EPU, 2000.
World Health Organization. Version of the Introduction to the World Report on Violence and Health. Geneva: WHO; 2002.
ZUCHI, C.Z. et al. Violência contra as mulheres: concepções de profissionais da Estra-tégia Saúde da Família acerca da escuta. Revista Mineira de Enfermagem, v. 22, p. 1-9, 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os Direitos Autorais para artigos publicados são de direito da revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.