CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS INTERNAÇÕES POR INTOXICAÇÃO EXÓGENA NO ESTADO DO MARANHÃO
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i9.2023-009Palavras-chave:
Intoxicação, Hospitalização, Monitoramento Epidemiológico, Sistema de Informação em SaúdeResumo
Objetivo: Caracterizar o perfil de internações por intoxicações exógenas no estado do Maranhão. Metodologia: Estudo epidemiológico, transversal, retrospectivo de caráter quantitativo, com dados extraídos do DATASUS no período 2017 a 2021 referente as intoxicações exógenas no estado do Maranhão. A análise dos dados foi realizada pelos softwares Microsoft Excel e Bioestat 5.0 sendo representada através de gráficos e tabelas e, o software Tabwin32, para a construção do mapa. Resultados: Foram notificados 5051 casos de intoxicações exógenas no estado do Maranhão, sendo São Luís (30,01%) e Barra do Corda (27,48%) os municípios mais acometidos. Quanto ao perfil sociodemográfico, foram os mais registrados o sexo feminino (53,30%), a etnia parda (86,59%), a faixa etária de 20-39 anos (37,98%) e a escolaridade “não se aplica” (22,43%). Em relação as internações, o principal agente tóxico foram os medicamentos (44,02%), o suicídio (30,79%) como principal circunstância, o principal critério de confirmação foi o clínico (43,46%) e a evolução foi a cura sem sequela (73,73%). Conclusão: As intoxicações exógenas apresentaram uma baixa mortalidade entre a população e uma ampla distribuição entre os municípios, sendo necessário o fortalecimento da vigilância epidemiológica assim como a criação de medidas direcionadas para a redução desses casos.
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