REALIDADE EPIDEMIOLÓGICA DA MORBIMORTALIDADE HOSPITALAR POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO NORDESTE BRASILEIRO, DE 2015 A 2019
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i10.2023-010Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral, Epidemiologia, Saúde ColetivaResumo
Com grande impacto social por alta mortalidade e morbidade no Brasil e no Mundo, o AVC continua em destaque dentre as Doenças Crônicas Não transmissíveis. Visando oferecer subsídios técnico-científicos sobre o perfil epidemiológico desta patologia no Nordeste, este artigo consiste em um estudo de corte transversal, quantitativo, epidemiológico, de série temporal, entre os anos de 2015 a 2019, tendo por base os dados disponibilizados na plataforma DATASUS. Evidenciou-se que o ano de 2019 foi o ano com maior número de internações por esta patologia, predominando em homens. No entanto, as mulheres tiveram mais óbitos. A raça mais acometida foi a parda, com mais de 82% das internações e mais de 83% dos óbitos. Os óbitos ocorreram em todas as faixas etárias, predominando nos mais idosos. O Estado com maior quantitativo de óbitos foi a Bahia, também o mais populoso do estudo. O perfil epidemiológico geral, do paciente acometido por AVC na região Nordeste do Brasil no período avaliado, foi, homem, com idade mais avançada (a partir de 60 anos), pardo, permanecendo cerca de 7,8 dias internados. O custo total desse período, com internações por AVC, foi de R$278.874.426.3, certamente, um custo bastante oneroso ao nosso sistema de saúde. As unidades federativas com maior acometimento são também as mais populosas. Percebendo-se que, por se tratar de uma doença prevenível, com graves sequelas e que causam grandes prejuízos pessoais, sociais e econômicos, torna-se relevante que o sistema público de saúde adote rigorosas medidas para sua prevenção.
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