CONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA EM PACIENTES NEUROCIRÚRGICOS
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i9.2023-008Palavras-chave:
Reconciliação de Medicamentos, Segurança do Paciente, Serviço de Farmácia Hospitalar, NeurologiaResumo
Esse trabalho teve como objetivo identificar as discrepâncias medicamentosas, por meio do serviço de conciliação de medicamentosa, em pacientes admitidos na clínica cirúrgica de uma unidade especializada no atendimento de doença relacionadas ao sistema neuromuscular na cidade de Manaus, Amazonas. Trata-se de um estudo descritivo e prospectivo, realizado no período de setembro a dezembro de 2020 em pacientes submetidos a conciliação medicamentosa. Na primeira etapa realizou-se a anamnese farmacêutica em formulário semiestruturado e foi elaborada a melhor história possível de medicamentos (MHPM). Os medicamentos prescritos na admissão foram comparados com a MHPM e as discrepâncias foram identificadas e classificadas quanto a intencionalidade e tipo. Ao total 54 pacientes foram incluídos no estudo, sendo que para 32 foi realizada a conciliação medicamentosa por usarem medicamentos de uso contínuo. Foram identificadas 20 discrepâncias intencionais, 3 discrepâncias intencionais não documentadas e 12 discrepâncias não intencionais. Omissão de medicamentos foi o tipo de discrepância mais comum (86%). Diante do exposto, concluímos que a conciliação medicamentosa mostrou-se um importante recurso para identificação de discrepâncias na transição de cuidado de pacientes com doenças neurológicas, principalmente no que se refere à omissão de medicamentos. As intervenções farmacêuticas a partir das discrepâncias encontradas, conseguiram mitigar erros de medicação e possíveis eventos adversos, aumentando a segurança do paciente.
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