INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST’S) E SEXUALIDADE: COMO ABORDAR EM CONSULTÓRIO - RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Maycon Jorge Brandolim
  • Caroline Vintiguera Pancera
  • Fernanda Kayumi Yoshimura
  • Thaynara Knopik Dechechi
  • Rosiley Berton Pacheco

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i6.2023-068

Palavras-chave:

Infecções Sexualmente Transmissíveis, IST’s, Sexualidade, Ética

Resumo

A Ética e a Bioética são princípios básicos que fundamentam o trabalho dos profissionais da saúde, considerados de extrema importância frente à dilemas encarados por essa equipe durante a abordagem da sexualidade e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s).  O evento teve como intuito abordar o direcionamento de uma relação de confiança com o paciente e o profissional de saúde, deixando-o confortável e seguro ao compartilhar informações pessoais e confidenciais. Dado o exposto, este relato tem por objetivo descrever as experiências do presente evento e destacar a importância da ética, bioética e sigilo médico para o exercício da profissão. RELATO: A atividade “IST’s e Sexualidade: Como abordar em consultório” foi idealizada durante uma reunião do Eixo de Direitos Sexuais e Reprodutivos, e realizada com a colaboração de 8 (oito) coordenadores. As inscrições foram realizadas através de um formulário Google, amplamente divulgado nas mídias sociais: Instagram e WhatsApp. O evento foi realizado no dia 5 de maio de 2022, de forma presencial na Universidade Paranaense (UNIPAR), Umuarama - PR. Foram conduzidas duas palestras, a primeira por uma médica ginecologista e a segunda por uma psicóloga. DISCUSSÃO: O público foi extremamente receptivo com o evento, demonstrando grande satisfação com a forma de abordagem utilizada pelas palestrantes, além da fala clara e bastante didática a respeito de como se deve abordar esse tema frente ao paciente e qual o comportamento mais adequado para o profissional da saúde. CONCLUSÃO: Os pacientes, muitas vezes, já fragilizados e com receio do estigma buscam o acolhimento e apoio dos profissionais da saúde. O evento proporcionou esse direcionamento e orientação da abordagem das IST’s e sexualidade em consultório. Portanto, o assunto faz-se de extrema relevância e destaca a necessidade de capacitação desses profissionais por meio da promoção de demais atividades que compreendam a saúde sexual.

Referências

Azambuja LEO de, Garrafa V. A teoria da moralidade comum na obra de Beauchamp e Childress. Rev. bioét. (Impr.). 2015; 23 (3): 634-44. Disponível https://www.scielo.br/j/bioet/a/w4QYvb3kfmcMkQxHdgHJN8K/?format=pdf

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE/ ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Infecções Sexualmente Transmissíveis. OMS/OPAS, 2019

Cortes BA. Ética é limite. Trab Educ Saúde [Internet]. 2005 [acesso 17 maio 2022];3(1):31-49.Disponível: https://bit.ly/2WXlSyR

Dias OV, Gomes LMX, Barbosa TLA, Souza LPS, Rocha ALF, Costa SM. Segredo profissional e sua importância na prática de enfermeiros e odontólogos. Rev. bioét. (Impr.) [Internet]. 2013 [acesso 17 maio 2022];21(3):448-54. Disponível: https://bit.ly/2BpYbXe

Francisconi CF, Goldim JR. Aspectos bioéticos da confidencialidade e privacidade. In: Costa SIF, Oselka G, Garrafa V, coordenadores. Iniciação à bioética. Brasília: CFM; 1998. p. 269-84.

Carvalho NS. Bioética e Doenças Sexualmente Transmissíveis - Carta ao Editor. J bras Doenças Sex Transm. 2003; 15(2): 57-61. 2. Clotet J Bioética – uma aproximação. Porto Alegre: EDIPUCRS; 2003

Clotet J Bioética: O que é isso? Jornal do Conselho Federal de Medicina 1997; 77: 8-9

Levi GC, Barros AOL. Ética clínica: a AIDS como paradigma. In: Costa SIF, Oselka G, Garrafa V. Iniciação à Bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina; 1998. p. 37-51

KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. Lisboa: Guerra & Paz, 1962

Goldim JR. BIOÉTICA: ORIGENS E COMPLEXIDADE. Clin Biomed Res [Internet]. 5 de fevereiro de 2020 [citado em 13 de maio de 2022];26(2). Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/100251

Ferro María, Molina Rodríguez Luzcarín, Rodríguez G William A. Bioética e seus princípios. Registro odontológico. veneza [Internet]. Junho de 2009 [citado em 13 de maio de 2022] ; 47(2): 481-487. Disponível em: http://ve.scielo.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-63652009000200029&lng=es.

Oliveira dos Santos M, Silva A, Lucena D, Oliveira dos Santos T, Oliveira dos Santos A, Teles N. LIMITES DO SEGREDO MÉDICO: UMA QUESTÃO ÉTICA. RCSNE [Internet]. 15dez.2012 [citado 14maio2022];10(2):91 -01. Disponível em: http://revistanovaesperanca.com.br/index.php/revistane/article/view/413

Scheffer M, Rosenthal C. Aids e ética. In: Segre M. A questão ética e a saúde humana. São Paulo:

Atheneu; 2006. p. 105-22. p. 108. https://www.seer.ufrgs.br/hcpa/article/view/100251 GOLDIM, 2006.

http://ve.scielo.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-63652009000200029 Dra. María Ferro., Dra. Luzcarín Molina Rodríguez., Mcs. Pbro. William A. Rodríguez G. 2009 http://revistanovaesperanca.com.br/index.php/revistane/article/view/413 DOS SANTOS et al., 2012.

Clayton, E. W., Halpern-Felsher, B. L., & Braddock, C. H. (2016). Os desafios do estabelecimento de fronteiras na prática clínica: uma exploração qualitativa. Revista de medicina interna geral, 31(2), 261-266.

Caine, K., Hanania, R., & Luger, T. M. (2019). Abordar a privacidade e a segurança na inovação em saúde digital: um quadro para a proteção de dados. Medicina digital, 2(1), 27-35.

Goold, S. D., & Afifi, R. A. (2018). Bioética na prática clínica: uma visão geral. Jornal Ochsner, 18(3), 210-215.

Grady, C., Tindana, P., Haire, B., Ndebele, P., Singh, J. A., & Kass, N. (2020). Ética da pesquisa sobre HIV e ciência da implementação em ambientes com menos recursos. The Lancet HIV, 7(7), e484-e491.

Baggaley, R. F., Irvine, C. M., Leber, W., Cambiano, V., Figueroa, J., McMahan, V. M., ... & Granich, R. M. (2019). Sistemas de saúde, tratamento do HIV e considerações éticas. The Lancet HIV, 6(4), e236-e245.

DE CASTRO JÚNIOR, André Ribeiro, et al. Enfermeiro e Juventudes: Diálogo na Prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, 27(5), 2023. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/9778

RIOS, Mônica Oliveira, et al. O Programa Saúde na Escola como Ferramenta para a Construção da Educação Sexual na Adolescência: Um Relato de Experiência. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, 27(5), 2023. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/9800

Downloads

Publicado

30-06-2023

Como Citar

BRANDOLIM, Maycon Jorge; PANCERA, Caroline Vintiguera; YOSHIMURA, Fernanda Kayumi; DECHECHI, Thaynara Knopik; PACHECO, Rosiley Berton. INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST’S) E SEXUALIDADE: COMO ABORDAR EM CONSULTÓRIO - RELATO DE EXPERIÊNCIA. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 27, n. 6, p. 3209–3221, 2023. DOI: 10.25110/arqsaude.v27i6.2023-068. Disponível em: https://unipar.openjournalsolutions.com.br/index.php/saude/article/view/10390. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

v. 27 n. 6 (2023)

Seção

Artigos

Licença

Os Direitos Autorais para artigos publicados são de direito da revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com Creative Commons Attribution 4.0 International License.

A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.

Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.

As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.