MAMOPLASTIA REDUTORA: DA TÉCNICA AO IMPACTO SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i6.2023-047Palavras-chave:
Gigantomastia, Mamoplastia Redutora, SUSResumo
As mulheres com tamanhos excessivos das mamas sofrem de patologias definidas como gigantomastia, macromastia ou hipertrofia mamária, isso indica um processo em que os seios são patologicamente aumentados o que gera condições insalubres. Seu tamanho afeta diretamente sua saúde com danos psicológicos e na qualidade de vida. O tratamento inclui a retirada cirúrgica do tecido excedente no processo de melhora da qualidade de vida, visando reduzir os sintomas, melhorar a funcionalidade, o estado psicológico, além um melhoramento estético. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo realizar uma análise desde a técnica da mamoplastia redutora quanto aos seus impactos sociais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa como foco a construção teórica e a discussão de questões atuais sobre o tema com base nas evidências das literaturas dos últimos cinco anos. As mulheres com gigantomastia experimentam melhorias na forma e funcionalidade da mama após a mamoplastia redutora. Há evidências substanciais de que esta cirurgia melhora significativamente a qualidade de vida do paciente, visto que há a redução do volume mamário que consequentemente melhora das dores lombares, as mamas ficam esteticamente mais adequadas para uso de roupas íntimas, além de cessar irritações cutâneas e infecções nas áreas das dobras. Muitas pacientes se beneficiam de uma melhor qualidade de vida ao não apresentarem mais esses sintomas listados. Realizar este procedimento tem sido considerado satisfatório pela maioria das pessoas, e com base na análise realizada, a maioria das pacientes priorizam os efeitos estéticos e funcional, além de reduzir o impacto em outras doenças mesmo essa patologia não sendo amplamente disponibilizada pelo SUS. De tal forma, essa direção de pesquisa busca contribuir para o desenvolvimento de pesquisas futuras e em andamento relacionadas a esse tema.
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