PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NA CAPITAL AMAZONENSE DURANTE O PERÍODO DE 2018 A 2022

Autores

  • Alessandra Pereira Watanuki Universidade Paulista (UNIP)
  • Cristiane Ferreira de Souza Universidade Paulista (UNIP)
  • Marcos Vinicius Lima Gomes Universidade Paulista (UNIP)
  • Pérola Vasconcelos Câmara Universidade Paulista (UNIP)
  • Valéria dos Santos Amorim Universidade Paulista (UNIP)
  • Prisca Dara Lunieres Pêgas Coêlho Universidade Paulista (UNIP)
  • Enock Barroso dos Santos Universidade Paulista (UNIP)
  • Silvana Nunes Figueiredo Universidade Paulista (UNIP)

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i8.2023-030

Palavras-chave:

Hanseníase, Saúde Pública, Enfermagem

Resumo

Objetivo: investigar o perfil epidemiológico da Hanseníase na capital amazonense durante o período de 2018 a 2022. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, transversal, referente ao período de 2018 a 2022. Os casos notificados de hanseníase foram obtidos por meio do Sistema de Informação de Agravos Notificáveis (SINAN), disponíveis pelo DATASUS. Os coeficientes de prevalência e de mortalidade foram estratificados por sexo, idade, ano, município, escolaridade, lesões cutâneas, baciloscopia notificada, frequência. Os dados foram avaliados através da Análise Estatística Descritiva. Resultados: Foram registrados 2247 casos notificados por Hanseníase no estado do Amazonas, entre 2018 a 2022, englobando todas as formas de manifestação da doença, registrados no SINAN. Destes, 913 foram de notificação apenas em Manaus, capital do Amazonas. Quanto ao gênero, Manaus apresentou 548 casos sendo notificados em pessoas do sexo masculino, enquanto o feminino foi identificado em 365 casos. Quando relacionados ao ano, 2019 foi o que mais apresentou casos notificados de Hanseníase em Manaus (25,41%). Conclusão: A hanseníase continua sendo preocupante em Manaus por suas taxas que elevam/diminuem dependendo dos anos. É necessário mais intervençõe/ações/beneficios sociais e a assistência ainda é insuficiente, sendo relevante novos projetos/estratégias para os pacientes, espera-se uma melhoria das práticas de vigilância, com a meta de reduzir a taxa da doença no País.

Referências

AMARAL, V. F. et al. Fatores atrelados ao diagnóstico tardio em pessoas com Hanseníase na Atenção Primária à Saúde (APS): Uma Revisão Integrativa. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, Umuarama, v.27, n.4, p. 1845-1859, 2023.

ARAUJO, A.E.R. et al. Factors associated with neural alterations and physical disabilities in patients with leprosy in São Luis, State of Maranhão, Brazil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., v.47, n.4, p.490-497, 2014

ARAÚJO, S.M; SILVA, L.N. Vulnerabilidades em casos de hanseníase na atenção primária à saúde. Rev Cient Esc Estadual Saúde Pública Goiás “Cândido Santiago”. n.5, v.3, p.38-50, 2019.

BISPO, T.C.F.; CARDOSO, A.C.C. Vulnerabilidade e saúde. Revista Enfermagem Contemporânea., v.5, n. 2, p. 182-183, 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde-SEMSA. Prefeitura de Manaus compartilha ações exitosas no combate à hanseníase na capital. 22/09/2022. Disponível em: https://www.manaus.am.gov.br/noticia/prefeitura-de-manaus-compartilha-acoes-exitosas-no-combate-a-hanseniase-na-capital/. Acesso em 12 nov 2022

BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde. Jan, 2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim temática da Biblioteca do Ministério da Saúde: Prevenção à Hanseníase. Brasília/DF: Ministério da Saúde, 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis – DCCI. Estratégia Nacional para Enfrentamento da Hanseníase 2019-2022. 01/06/2022. Disponível em: https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/2020/estrategia-nacional-para-enfrentamento-da-hanseniase-2019-2022/view. Acesso em 12 nov. 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Portaria nº 67, de 7 de julho de 2022. Torna pública a decisão de aprovar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Hanseníase. Disponível em:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis – DCCI.Hanseníase no Brasil: caracterização das incapacidades físicas. Brasília/DF: Ministério da Saúde, 2020.

FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde – CDTS. Hanseníase: uma doença persistente no Brasil. 2023. Disponível em: https://www.cdts.fiocruz.br/opiniao-de-especialistas/hanseniase-uma-doenca-persistente-no-brasil. Acesso em 29 mai 2023.

FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz e Fuham realizam 1º Inquérito da Hanseníase no Brasil. 23/01/2022. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/fiocruz-e-fuham-realizam-1o-inquerito-da-hanseniase-no-brasil. Acesso em 12 nov 2022.

https://www.gov.br/conitec/ptbr/midias/protocolos/20220818_pcdt_hanseniase.pdf Acesso em 12 nov 2022.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manaus: População estimada em 2021. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/manaus/panorama

LAGES, D.S.et al. A baixa escolaridade está associada ao aumento de incapacidades físicas no diagnóstico de Hanseníase no Vale do Jequitinhonha. HU Revista, Juiz de Fora, v.44, n.3, p. 303-309, jul-set, 2018.

LEANO, H.A.M. et al. Fatores socioeconômicos relacionados à hanseníase: revisão in-tegrativa da literatura. Rev Bras Enfem (internet), 2019.

MEDEIROS, A.P.S. et al. Perfil de pessoas com e sem comorbidades acometidas por reações hansênicas. Cogitare enferm., v.20, n.2, p. 279-286, 2015.

NOGUEIRA, P.S.F. et al. Factors associated with the functional capacity of older adults with leprosy. Rev. Bras. Enferm., v.70, n.4, p. 711-718, 2017.

OLIVEIRA, G. S. P. de.; BARBOSA, A. C.; CARRIJO, M. V. N. Perfil clínico-epidemiológico de

OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Lepra/Hanseníase: Gestão das reacções e prevenção das incapacidades. Orientações técnicas. India: OMS, 2020. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/341535/9789290227625-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em 12 nov 2022

pacientes diagnosticados com Hanseníase. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR. Umuarama. v. 26, n. 3, p. 569-579, set./dez. 2022.

RODRIGUES, N.O.; NERI, A.L. Vulnerabilidade social, individual e programática em idosos da comunidade: dados do estudo Fibra, Campinas, SP, Brasil. Ciência & saúde coletiva., v.17, n. 8, p. 2129-2139, 2012.

SANTOS, A.N. et al. Perfil epidemiológico e tendência da hanseníase em menores de 15 anos. Rev Esc Enferm USP, 2020.

SBD, Sociedade Brasileira de Dermatologia. Hanseníase. SBD.org.br, 2021. Disponível em: https://www.sbd.org.br/doencas/2350-2/. Acesso em 12 nov 2022.

SBH, Sociedade Brasileira de Hansenologia. 11ª Edição do simpósio brasileiro de hansenologia acontece em dezembro. Sbhansenologia, 2020. Disponível em: http://www.sbhansenologia.org.br/noticia/11-edicao-do-simposio-brasileiro-de-hansenologia-acontece-em-dezembro. Acesso em 12 nov 2022.

SILVA, F.J.L.A. et al. Hanseníase em menores de 15 anos: caracterização sociodemográfica e clínica dos casos em um município hiperendêmico. Cogitare Enferm. (Internet), v. 27, 2022.

Downloads

Publicado

18-08-2023

Como Citar

WATANUKI, Alessandra Pereira; DE SOUZA, Cristiane Ferreira; GOMES, Marcos Vinicius Lima; CÂMARA, Pérola Vasconcelos; AMORIM, Valéria dos Santos; COÊLHO, Prisca Dara Lunieres Pêgas; DOS SANTOS, Enock Barroso; FIGUEIREDO, Silvana Nunes. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NA CAPITAL AMAZONENSE DURANTE O PERÍODO DE 2018 A 2022. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 27, n. 8, p. 4642–4654, 2023. DOI: 10.25110/arqsaude.v27i8.2023-030. Disponível em: https://unipar.openjournalsolutions.com.br/index.php/saude/article/view/10154. Acesso em: 16 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos