FATORES QUE INFLUENCIAM A MORTALIDADE INFANTIL

Autores

  • Maizza Micaelle Carlos Euclides Fernandes
  • João Agnaldo do Nascimento
  • Rodrigo Pinheiro de Toledo Vianna
  • Daniele Gomes da Silva
  • Danilson Ferreira da Cruz

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i6.2023-015

Palavras-chave:

Mortalidade Infantil, Fatores Demográfico, Ambiente Hospitalar

Resumo

A taxa de mortalidade infantil é um indicador internacional que melhor representa os estágios de desenvolvimento econômico e social de um país ou região, uma vez que está diretamente ligada às características socioeconômicas e, consequentemente, sofre variações decorrentes de alterações neste padrão. Este artigo aponta os principais fatores que contribuíram no aumento da taxa de mortalidade infantil no Brasil no período de 2005 a 2019. Logo, configura-se como do tipo observacional, de caráter ecológico, com abordagem quantitativa, utilizando dados secundários sobre mortalidade infantil. A coleta dos dados foi realizada por intermédio do site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), utilizando a ferramenta denominada TABNET para subtrair as informações sobre Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Em seguida foram analisados no software estatístico RStudio e apresentados em tabelas e gráficos. Os principais motivos para óbitos foram: afecções originadas no período perinatal, malformações congênitas, deformidade e anomalias cromossômicas, doenças do aparelho respiratório e algumas doenças infecciosas e parasitárias, sendo assim, observou-se que o ambiente hospitalar com 90,93% atingiu os maiores casos de mortalidade, seguido do ambiente domiciliar com 5,53%. Em relação às regiões, o Sudeste obteve maior número de casos de mortalidade infantil, seguido da região Nordeste. Percebe-se que a redução da mortalidade infantil é de extrema importância, bem como a descrição dos fatores que contribuem para a sua redução.

Referências

BONATTI A. F; et al. Mortalidade infantil em Mato Grosso, Brasil: tendência entre 2007 e 2016 e causas de morte. Ciência & Saúde Coletiva. 2020; v. 25, p. 2821-2830. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/NF3CpkWT7XLWQ9GPm78JKCB/abstract/?lang=pt. Acesso em: 12 de abr. 2022.

BRITO L. C. S; et al. Aspectos epidemiológicos da mortalidade infantil. Rev. enferm. UFPE on line, p. [1-12], 2021.

COSTA, L. D.; BORGES, L. de M. Características epidemiológicas da mortalidade neonatal e infantil em uma regional de saúde. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, Umuarama, v. 26, n. 1, p. 57-64, jan./abr. 2022.

COUTINHO F. M; et al. Distribuição temporal dos casos e da mortalidade infantil por sífilis congênita nas cinco regiões geográficas do Brasil entre 2009 e 2018. Clinical and biomedical research. Porto Alegre. Vol. 41, no. 4 (2021), p. 291-298, 2021.

FARIA R. M. Desigualdades territoriais nos indicadores de mortalidade infantil do es-tado do Rio Grande do Sul, BRASIL. Hygeia: Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde; 2016; v. 12, n. 23, p. 167

FERREIRA T. L; COSTA K. T; ANDRADE F. B. Mortalidade infantil no Brasil, 2007 a 2016. O Mundo da Saúde; 2021; v. 45, n. 1, p. 273-282.

FREITAS J. L. G; et al. Mortalidade infantil por causas evitáveis em Rondônia: estudo de série temporal, 2008-2018. Revista Gaúcha de Enfermagem. 2021; v. 42.

FREITAS J. L. G; et al. Mortalidade infantil em uma capital do norte do Brasil: estudo de série temporal. Revista Eletrônica Acervo Saúde; 2020; v. 12, n. 11, p. e4981-e4981.

GAVA C; CARDOSO A. M; BASTA, P. C; Mortalidade infantil por cor ou raça em Rondônia, Amazônia Brasileira. Revista de Saúde Pública. 2017; v. 51. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/zvgwD7THbPKnsMX8TwspRbF/abstract/?lang=pt. Acesso em: 15 de abr. 2022.

KROPIWIEC M. V; FRANCO S. C; AMARAL, A. R do. Fatores associados à morta-lidade infantil em município com índice de desenvolvimento humano elevado. Revista Paulista de Pediatria. 2017; v. 35, p. 391-398. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rpp/a/x84JKrDFxCyfWGHKxwx8cFQ/abstract/?lang=pt. Aces-so em: 12 de abr. 2022.

MEDEIROS V. A. B de; BEZERRA I. N. S; MOTA L. M; MONTEIRO F. S. Perfil da mortalidade neonatal em Alagoas no período de 2008 a 2017. Revista Ciência Plural. 2019; v. 5, n. 2, p. 16-31.

MENDES F. C. Mortalidade Infantil: Uma análise no Rio Grande do Sul Meridional (1995-2015). Revista GeoUECE. 2021; v. 10, n. 18, p. 42-56.

MOREIRA K. F. A; et al. Perfil e evitabilidade de óbito neonatal em um município da Amazônia Legal. Cogitare enfermagem. 2017; v. 22, n. 2.

MUNIZ N. F; et al. Fatores relacionados à mortalidade infantil por anomalias congêni-tas, Paraná, Brasil 2010-2019. Research, Society and Development. 2021; v. 10, n. 10, p. e58101018421-e58101018421.

RAMALHO A. A; egt al. Tendência da mortalidade infantil no município de Rio Bran-co, AC, 1999 a 2015. Revista de Saúde Pública; 2018; v. 52. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/Gm6wzCqCVhxKvCZdm3d99KM/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 15 de abr. 2022.

OLIVEIRA G. A. S; et al. Estratégias da atenção primária em prol da diminuição da mortalidade infantil no Brasil. Facit Business and Technology Journal. 2021; v. 1, n. 31.

PASSOS B. C. M; PIMENTA L. T; ARIANA M. Perfil das causas básicas de mortali-dade neonatal no Brasil, período 2008-2013: revisão integrativa. Iosr Journal of Nur-sing and Health Science. 2021; v. 10, n. 1, p. 41-47.

SARTORELLI A. D; et al. Fatores que contribuem para a mortalidade infantil utilizan-do a mineração de dados. Saúde e Pesquisa. 2017; v. 10, n. 1, p. 33-41.

SOUSA J. F; et al. Mortalidade infantil por doenças infecciosas e parasitárias no estado do Pará: vigilância de óbitos entre 2008 a 2017. Pará Research Medical Journal. 2020; v. 3, n. 3-4, p. 1-8.

Downloads

Publicado

05-06-2023

Como Citar

FERNANDES, Maizza Micaelle Carlos Euclides; DO NASCIMENTO, João Agnaldo; VIANNA, Rodrigo Pinheiro de Toledo; DA SILVA, Daniele Gomes; DA CRUZ, Danilson Ferreira. FATORES QUE INFLUENCIAM A MORTALIDADE INFANTIL. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 27, n. 6, p. 2353–2364, 2023. DOI: 10.25110/arqsaude.v27i6.2023-015. Disponível em: https://unipar.openjournalsolutions.com.br/index.php/saude/article/view/10101. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

v. 27 n. 6 (2023)

Seção

Artigos

Licença

Os Direitos Autorais para artigos publicados são de direito da revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com Creative Commons Attribution 4.0 International License.

A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.

Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.

As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.