A INSTITUIÇÃO DO TRIBUNAL DO AREÓPAGO NAS EUMÊNIDES, DE ÉSQUILO

Autores

  • Thais Regina Gimenes Chagas Universidade Estadual do Paraná-UNESPAR

DOI:

https://doi.org/10.25110/akropolis.v29i1.8475

Resumo

O terceiro episódio da tragédia Eumênides, de Ésquilo, a última de sua trilogia Oresteia, põe em cena a fundação do Areópago, o mais conceituado tribunal ateniense, para julgar o caso de Orestes e assim resolver a contenda entre Apolo e as Erínias. O autor da tragédia, ao evocar lembranças de uma era predominantemente baseada na vingança, busca evidenciar o salto evolutivo realizado com a fundação do Areópago. A partir daí é instituído um tribunal humano que substitui a lei de talião. Considerando o terceiro episódio da tragédia, enquanto representação literária da origem do tribunal do júri e, consequentemente, sua relevância para o Direito, fundamentamos nossa proposta de trabalho no estudo de Ost (2004), que visa a interpretar as relações do direito na literatura.

Biografia do Autor

Thais Regina Gimenes Chagas, Universidade Estadual do Paraná-UNESPAR

É professora assistente da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR/Campus Paranavaí). Possui Graduação em Letras Licenciatura-Plena e Mestrado em Letras, na área de Estudos Literários, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Ministra disciplinas de Língua e Literatura Latina e Língua Portuguesa no curso de Graduação em Letras. Vem atuando, principalmente, na linha de pesquisa de Literatura e Historicidade nas seguintes áreas: da cultura clássica, privilegiando temas da literatura latina, da história literária, com ênfase ao estudo da evolução da narrativa clássica até a modernidade e da literatura comparada, com trabalhos que supõem estudos de textos com vistas à possível comparação ou identificação de dados de intertextualidades em autores da literatura brasileira. Atualmente, desenvolve um projeto com os acadêmicos do curso de Graduação em Letras, intitulado "Oresteia, de Ésquilo: do dever de vingança ao direito de justiça", que visa à análise da concepção grega de justiça na Oresteia, de Ésquilo em conexão com a essência do trágico e, consequentemente, sua relevância para juristas e todos aqueles interessados em interpretar as relações da justiça na literatura.

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Publicado

23-07-2021

Como Citar

CHAGAS, Thais Regina Gimenes. A INSTITUIÇÃO DO TRIBUNAL DO AREÓPAGO NAS EUMÊNIDES, DE ÉSQUILO. AKRÓPOLIS - Revista de Ciências Humanas da UNIPAR, [S. l.], v. 29, n. 1, 2021. DOI: 10.25110/akropolis.v29i1.8475. Disponível em: https://unipar.openjournalsolutions.com.br/index.php/akropolis/article/view/8475. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos