VIVÊNCIA E SUA RELAÇÃO COM A TRANSEXUALIDADE: UM OLHAR SÓCIO-HISTÓRICO
DOI:
https://doi.org/10.25110/akropolis.v30i1.8430Resumo
A pesquisa pautou-se na abordagem da psicologia sócio-histórica, a qual vê o indivíduo como um ser ativo, social e histórico. Para a psicologia sócio-histórica o sujeito busca respostas às suas necessidades pautando-se em condições objetivas e determinadas, somos produto e produtores da realidade, um agregado de relações sociais. Desta forma uma sociedade que tem como norma a heterossexualidade, a binaridade sexual, os papéis sociais de gênero e o patriarcado, acaba por naturalizar fenômenos sociais, levando a impossibilidade de ações que busquem garantir uma maior equidade de gênero. Mediante essa realidade, a pesquisa analisou as vivências de transgêneros, os quais negam a reposição de papéis sociais em sua identidade, ocorrendo a metamorfose destas. A pesquisa se caracteriza como qualitativa exploratória e se pautou na metodologia de construção da informação. Foram separados pré-indicadores e indicadores, os quais conduziram a formação dos seguintes núcleos de significação: “jogos, brincadeiras e infância” e “corpo, sexualidade como erotização”. A discussão apontou para a tentativa de reposição dos papéis sociais na identidade de transgêneros desde a infância, podendo acarretar em dificuldades de se relacionar com outros e com o próprio corpo, dado a rejeição social experimentada. Dessa forma, essa pesquisa pretende contribuir para a produção de conhecimentos que auxiliem na propagação e promoção de saúde mental, e ainda, para a desconstrução de preconceitos e tabus vivenciados pela população transgênero.
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