AMOR ROMÂNTICO: CRÍTICA DE JEAN-PAUL SARTRE
Resumo
A partir do resgate histórico da configuração do amor romântico, observa-se que este se estabeleceu na cultura ocidental sobre a noção de que o ser humano vivencia a sua completude neste tipo de sentimento. Encontrar alguém para fundir-se amorosamente passa a ser um objetivo primordial da vida humana, baseado nos ideais de sentimento eterno e de permanecer com o amante até a morte. É no cerceamento da liberdade inerente a condição humana (ser-Em-si) e nos princípios de incompletude da existência que o ser-Para-si é lançado às possibilidades do existir. A partir da obra de Jean-Paul Sartre "O Ser e o Nada", este artigo busca realizar uma crítica à ideologia do amor romântico, a partir da filosofia sartreana. Evidencia-se a forma do amor romântico como um projeto irrealizável, produzindo relações sadomasoquistas fundadas no ódio e sofrimento. Dessa maneira, discutir o tema do amor romântico frente o existencialismo sartreano possibilita a aproximação e a formação do pensamento crítico diante de um sentimento constantemente reafirmado na cultura ocidental.
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